O cadastro eleitoral brasileiro é o maior da América Latina e, para garantir maior segurança nas eleições, a Justiça Eleitoral vem investindo em tecnologia. Desde 2008, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deu início ao Programa de Identificação Biométrica do Eleitor brasileiro. O recurso da biometria eleitoral é utilizado para identificação do eleitor no momento da votação. Considerado um dos métodos mais seguros, o recadastramento está sendo realizado de forma gradativa em todo o país.
No total, 77,94% do eleitorado da capital baiana foi biometrizado, já o percentual em todo Estado da Bahia alcançou a marca de 77,30%. A conclusão do processo está prevista para 2022. Nas eleições deste ano, mais da metade do eleitorado brasileiro deve utilizar o registro biométrico para eleger os novos representantes do país. A técnica assegura que nenhum eleitor tenha mais de um título eleitoral e também impede que uma pessoa tente votar mais de uma vez.
O ramo da Engenharia é que atua no desenvolvimento e manutenção desse sistema. O engenheiro elétrico, por exemplo, é quem desenvolve o equipamento que faz a leitura digital por meio do sensor biométrico. Raul Santos, coordenador do curso de Engenharia Elétrica do Centro Universitário Unijorge, parceira do programa de inclusão educacional Educa Mais Brasil, vê a medida como um avanço.
“A identificação biométrica é um método extremamente seguro já muito utilizado por países mais desenvolvidos com outros objetivos. No Brasil, a impressão digital para identificar pessoas é feita mais com o papel. Com a evolução do digital nas eleições, em que já se utiliza a urna eletrônica, com a junção à biometria a confiabilidade na votação será ainda maior”, pontua. A Tarde