Dentro de uma visão do sociólogo e filósofo Zygmunt Bauman, que explica sobre ‘Modernidade Líquida’
A Dr.ª Adriana Bomfim, professora da disciplina ‘Cultura Brasileira’ da UniFG, promoveu para alunos do curso de jornalismo (2º a 5º semestre), hoje, 08, das 19h às 21h, na sala de aula, uma roda de conversa com a Dr.ª Lídia de Teive e Argolo, com o tema: Tempo e Consumo na Modernidade Líquida.
Estudiosa dos conceitos do sociólogo e filósofo polonês, Zygmunt Bauman, considerado um dos mais críticos da sociedade contemporânea que criou a expressão “Modernidade Líquida” para classificar a fluidez do mundo onde os indivíduos não possuem mais padrão de referência, a prof.ª Lídia, pontua a velocidade das informações na internet considerando que os algoritmos nos influenciam o tempo todo e até definem o que vamos consumir a medida que postamos nas redes sociais, os momentos que compartilhamos ou que dizemos. “Nesta sociedade líquida, trocamos os valores o tempo todo, experimentando novas comunidades”, considera Argolo.
Trazendo como exemplo, “as fotos que eram feitas por uma câmera fotográfica analógica que passava por todo um processo até chegar à revelação da foto, daí teríamos a certeza do registro daquele momento, sendo que o que ocorre agora com os aparelhos digitais que tira-se inúmeras fotos, faz-se uma seleção rápida e em poucos minutos a foto já está na rede recebendo comentários, esclarece Lídia, para que os alunos entendam essa liquidez dos momentos nesta modernidade ou pós-modernidade considerada por Bauman.
Para a realidade dos jornalistas, Lídia Argolo recomenda que fiquem atentos as informações e as novidades, porém o que deve prevalecer é o momento presente, o contato com as pessoas, as relações, porque tudo isso é muito rápido e líquido como foi colocado por Bauman.
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