Novembro “é base para o rastreamento do câncer de próstata”, afirma o urologista, Dr. Marcelo

25 de novembro de 2020

Dr. Marcelo Carvalho, urologista, membro titular da Sociedade Brasileira de Urologia, Mestre em Medicina e Saúde Humana pela Escola Baiana de Medicina e Saúde Pública, Docente no curso de Medicina da UniFG, fala sobre câncer de próstata.

No bate papo desta quarta-feira, 25, o Dr. Marcelo Carvalho, que é professor da Unifg e atua em Guanambi e Salvador na urologia falou sobre a importância da prevenção ao câncer de próstata. Nesse contexto de pandemia, o profissional falou sobre os atendimentos na área urológica em que precisou realizar cirurgias em pacientes com coronavírus (Covid-19). Segundo Carvalho, era uma cirurgia de emergência e o paciente necessitava daquele procedimento.

Sobre o novembro azul, mês dedicado à sensibilização sobre a importância do cuidado com a próstata, Dr. Marcelo esclarece que o mês é base para o rastreamento do câncer de próstata e são adotadas medidas como o toque retal, o exame de sangue com foco no Antígeno Prostático Específico (PSA) e a avaliação do resultado do PSA. “Essas medidas servem para diagnosticar precocemente o câncer em pacientes que estão na faixa etária de risco”, pontua o urologista.

O também professor trouxe dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) que projetou para 2020, em torno de 65 mil casos em todo o país. Outro ponto nesses dados é a incidência de mortalidade por câncer de próstata em 15 mil óbitos pela doença. “É um tumor (o câncer de próstata) ainda muito prevalente, só perde para os tumores de pele, o melanoma e com uma mortalidade, ainda, bastante significativa, perdendo apenas, também, para o câncer de pulmão.”

Marcelo aponta que há um dilema entre os profissionais da Urologia na questão dos tumores. Segundo ele, muitos pacientes com câncer de próstata não morrem em decorrência do tumor. Ele informa que tem tumores que ainda não são detectados, pois evoluem de forma lenta e sem nenhum sintoma, o que levaria os profissionais a adotarem investigações mais profundas para saber como tratar e o que tratar nesses casos.  Ele também enfatiza que, em pacientes mais idosos, que apresentam uma taxa de sobrevida baixa e com comorbidades e com tumores não agressivos em que precisam ser analisados com mais afinco a questão do óbito nesses pacientes.

O profissional de saúde diz que existe uma pré-disposição e uma relação genética para o surgimento de casos de câncer de próstata. “Existe alguns genes determinantes para o surgimento do câncer de próstata. Tanto é que existe uma condição de risco maior de chance de desenvolvimento do câncer de próstata em relação com o número de familiares com histórico de câncer de próstata.”

Ouça a entrevista na íntegra ou veja o vídeo da live a partir dos 45 minutos de vídeo

 

 

De acordo à Lei 9.610/1998, que trata sobre os direitos autorais, não é permitido à propagação desta entrevista ou fragmentos, em outros veículos de comunicação, bem como em redes sociais, sem a solicitação de autorização a este veículo de comunicação.

Por Willian Silva – Portal Fala Você Notícias 

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