Vice-prefeito de Guanambi acha que comércio está sendo sacrificado injustamente

26 de fevereiro de 2021

Foto: arquivo 2019

Arnaldo Azevedo (Nal), vice-prefeito de Guanambi, fala sobre o fechamento do comércio (lockdown) para conter à covid-19.

Pós restabelecido do quadro covid-19, o vice-prefeito de Guanambi, Nal Azevedo, participou do Programa Fala Você Notícias, nesta sexta, 25, para falar sobre o seu posicionamento quanto ao lockdown anunciado para o município de Guanambi pela gestão que começa na segunda-feira, 1º de março.

Azevedo disse “que a sua posição é que não deve haver o lockdown porque assassina o comércio, mesmo sabendo que temos que preservar pela vida, mesmo sabendo das variantes do vírus e de pessoas jovens com vidas ceifadas e dos leitos que estão lotados, bem como o estado com lotação das UTIs”.

O vice-prefeito acha que “não haveria necessidade de fechar o comércio”, poderiam aguardar o resultado do toque de recolher  do final de semana para ver ser é quebrada a cadeia de contaminação, “se vai baixar os índices”.

A sugestão do vice-prefeito é que possa reduzir a carga horária de atendimentos pelo comércio, fechando mais cedo, se for necessário, mas “fechar não”.

Nal indaga que não houve nenhum tipo de pesquisa que pudesse comprovar isto, “logo porque as lotéricas e bancos continuam cheias e o comércio que fica buscando clientes com todos os cuidados e higienização ficam sendo sacrificados injustamente”.

O vice reconhece que não é uma vontade dele nem do prefeito, “Nilo é um empreendedor e a marca nossa é o trabalho e quem quer o trabalho jamais vai querer que o comércio feche, mas é uma determinação deliberada pelo comitê e secretários, não é uma vontade do prefeito, ele é responsabilizado pelos atos, se ele não fechar o comércio e acontecer uma catástrofe, uma morte de várias pessoas, ele vai ser responsabilizado, existe a provocação do Ministério Público e da própria mídia”.

Nal afirma que é contra o lockdown e indaga, os comerciantes que vão fechar segunda-feira, funcionários e clientes vão estar aonde, será que vão estar aglomerando? Os funcionários vão achar que estão de férias ou feriado e vão fazer festinha aqui e ali, não tem como a Polícia Militar e os órgãos fiscalizadores conter ou conseguir fiscalizar estas pessoas.

Questionado sobre o seu posicionamento dentro grupo se não tem gerado desconforto, Nal diz “que não, porque existe vídeo de Nilo dizendo que não queria decretar nada, mas a situação exige”, justifica.

O vice-prefeito Nal disse que não ver o comércio como um causador do aumento da covid-19 na cidade. Clique aqui e assista a entrevista na facelive a partir de 1’10″(uma hora de dez minutos)

Ouça a entrevista

 

De acordo à Lei 9.610/1998, que trata sobre os direitos autorais, não é permitido à propagação desta entrevista ou fragmentos, em outros veículos de comunicação, bem como em redes sociais, sem a solicitação de autorização a este veículo de comunicação.

Por Neide Lu – Portal Fala Você Notícias

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