Sete casos da síndrome de Guillain Barré foram registrados entre janeiro e junho deste ano em Salvador. A informação foi divulgada pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) nesta terça-feira, 2. Desde 2015, já são 100 notificações suspeitas da doença, com 11 casos sinalizados em 2016 e nove no ano passado.
“Cabe à rede municipal, ao identificar um caso suspeito de Guillain-Barré, orientar o paciente quanto à necessidade de tratamento e encaminhar para um hospital de referência para cuidar da situação”, disse a epidemiologista Cristiane Cardoso, coordenadora do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) da SMS, por meio de nota da secretaria.
É comprovado que o paciente é portador da Guillain-Barré por meio do exame do Líquido Cefalorraquidiano ou exame de fluído cérebro espinhal, mesmo método utilizado para identificar a meningite. Contudo, o distúrbio também apresenta características físicas capazes de estabelecer um diagnóstico, como a manifestação repentina do sistema muscular, perda de reflexos nos membros, fraqueza física, dormência, queda progressiva da coordenação motora e redução da sensibilidade.
As razões que conduzem a um quadro de Guillain-Barré são infecções bacterianas, virais, respiratórias ou intestinais, responsáveis por estimular as defesas do sistema imunológico, dando vazão à síndrome, que ataca o revestimento do nervo, também chamado de bainha de mielina. Desde então, o paciente começa a apresentar transtornos musculares.
O tratamento é à base de imunoglobulina, aliada a algum suporte respiratório devido à dificuldade causada pela síndrome, e dura entre quatro e seis semanas, até normalizar o quadro. A Tarde