Bloqueio de recursos federais ameaça serviços prestados pela Ufba

13 de junho de 2019

Emilene Silva de Freitas, 40 anos, mora em Águas Claras, mas há quase dez anos só faz exames clínicos no Laboratório de Imunologia e Biologia Molecular (Labimuno), no Vale do Canela, há cerca de 20 quilômetros da casa dela. A unidade é um dos mais de vinte serviços oferecidos pela Universidade Federal da Bahia (Ufba) à população e o funcionamento pode ser prejudicado pelo bloqueio de R$ 55,9 milhões da verba da instituição anunciado pelo Ministério da Educação.

Embora a Justiça Federal da Bahia tenha determinado a suspensão do contingenciamento de recursos das universidades federais de todo o País, na noite da última sexta-feira, a Advocacia Geral da União (AGU) deve ingressar com recurso ainda hoje.

A decisão questiona ausência de estudo técnico e dá 24 horas para suspensão do bloqueio, com multa diária de R$ 100 mil em caso de descumprimento. No final de maio, a AGU argumentou ao Supremo Tribunal Federal que o bloqueio não compromete o funcionamento das instituições.

Mesmo alheia aos detalhes dessa disputa judicial, Emilene teme perder os serviços do Labimuno, que integra o Instituto de Ciências da Saúde da Ufba: “Nos outros lugares, o atendimento pelo SUS é difícil, tem de chegar muito cedo”. A unidade oferece 170 tipos de exames, incluindo testagens relacionadas ao diagnóstico de síndromes e doenças raras. A Tarde

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