Denis Teixeira, terapeuta presidente, Daniel Rodrigues, psicólogo e Gibran Lopes, terapeuta holístico, falam sobre Setembro Amarelo: as consequências das drogas.
Inúmeros são os motivos que arrastam as pessoas para o vício da bebida e outras drogas. Ser içado pelo falso prazer abre portas as vezes sem volta, pensando nisto, em promover a vida, o Fala Você Notícias desta quinta, 16, conversou com os profissionais da Clínica Amigos do Resgate, sobre o Setembro Amarelo, que objetiva sensibilizar pessoas e previnir contra o suicídio.
Segundo Denis Teixeira, a Clínica Amigos do Resgate existe há dois anos em Guanambi. Em Montes Claros são sete anos de trabalho, resgatado pessoas que perderam o sentido da vida. A clínica tem um percentual de recuperação hoje em dia de 69% dos pacientes, “porém o tratamento do paciente é permanente, mesmo saindo da clínica”, relata Teixeira.
Sobre a lacuna humana em buscar os vícios, o psicólogo Daniel responde que “o cuidado com a saúde mental é gradativo, existe vários aspectos para ser avaliado. A depressão, o isolamento, o contexto familiar, o contexto social, que é um dos mais fortes para levar as pessoas em busca de apoio nas drogas por não encontrarem na família”, detalha.
O psicólogo Rodrigues considera o álcool a pior droga por ser a porta aberta as outras drogas, critica às músicas que incitam os jovens a bebedeira, considera ser legal beber, falam sobre mulher, álcool e o homem, e o jovem por não ter uma mentalidade formada em observar as questões da vida acaba embarcando.
Para Daniel, a adolescência é a fase inicial para as drogas sim, precisa ser observada porque são pessoas que estão em busca de grupos iguais, pelo fato do coleguismo e a internet, tudo isso acaba influenciando.
Os amigos do resgate trabalha o setembro amarelo pela prevenção, incentivos a buscar perspectiva de vida, realização de várias oficinas buscando enaltecer a valorização da vida, conta Daniel.
Existe uma rotina no Amigos do Resgate para ajudar os pacientes através da realização das oficinas, atendimentos individuais e escuta em grupo. É feito um estudo de caso para saber o que levou o paciente a usar, relata o terapeuta Teixeira.
O terapeuta Gibran, diz que o tratamento holístico envolve tudo sobre a vida do paciente para tratá-lo no geral. Clique na entrevista e assista os detalhes de todas as informações.
Assista o vídeo da entrevista a partir dos 43′:
Por Neide Lu (MTBE 06466) / Portal Fala Você Notícias