“Todos os profissionais músicos passaram por grandes dificuldades e isto impactou muito”, revela renomado Aleluia Filho

25 de outubro de 2021

Mateus Aleluia Filho, renomado musicista baiano, fala sobre a pandemia e os desafios para os músicos da MPB. 

Ele é poesia pura, no soprar, no falar, no compor, no som da sua voz, ele é Mateus Aleluia Filho que dispensa arranjos, que abriu a semana do Programa Fala Você Notícias nesta segunda, 25. 

Diretamente de Lisboa, Portugal, Mateus inicia o bate-papo relatando que está acompanhando seu pai, também Mateus Aleluia, em dois shows em Portugal,  sendo seu primeiro show após um ano e meio de pandemia.

Questionado sobre sua participação em 2018, da turnê com Gilberto Gil pelo Brasil e Europa, a Refavela4, Mateus considera que foi  um momento único em sua vida, de mudança interior e por conhecer grandes músicos, além de conquistar a amizade da família de Gilberto Gil, destacando como parceiro musical o filho de Gilberto Gil, o Bem Gil. 

Outro momento especial para Mateus Aleluia, foi sua participação em 2017, como diretor musical no show “Nós Os Tincoãs”, do projeto da Natura Musical, com show e lançamento do livro e os discos do Tincoãs. 

De acordo sua vivência musical que é grandiosa, Mateus responde como é fazer MPB neste país, principalmente, numa década musical tão vazia de letras edificantes e que se canta a trivialidade, ele afirma que mesmo a humanidade se afastando da sensibilidade há uma necessidade de retorno, e que a pandemia trouxe um retorno a meditação interior, um retorno a sensibilidade e que o pós pandemia fez isto, “não dá pra ouvir música só pra pular”, “precisamos de uma música que nos acalme, que desperte afeto, que alimente o nosso espírito, há espaço pra todo mundo”.

Ainda sobre pergunta de ouvinte em relação a música popular brasileira que não é popular, Mateus considera que a música popular é um conceito, existe a popular erudita e a popular de massa, que é a mais consumida, a exemplo de um pagode, uma  música da Anita, e que depois do advento da internet já não existe mais fronteiras.

Sobre a sobrevivência do musicista popular durante a pandemia, Aleluia disse que foi com grande dificuldade, o suporte mínimo que tiveram foi da Lei Aldir Blanc, também do governo do estado através da Secult, o calendário das artes, e agora o cultura na palma da mão, que é um projeto de descentralizar a cultura. “Todos os profissionais músicos passaram por grandes dificuldades e isto impactou muito”.

O músico também responde perguntas sobre a ancestralidade do negro, a utilização da musica para quebrar barreiras e preconceitos de raças, o melhor momento do musicista musicalmente, como tem sido sua participação deixada como patrimônio cultural para o povo brasileiro, dê um clique na entrevista e confira.

 

Assista o vídeo da entrevista

Por Neide Lu (MTBE06466) / Portal Fala Você Notícias

CompartilheShare on Facebook
Facebook
Tweet about this on Twitter
Twitter

Entre em contato conosco 😊

Email: [email protected]
Telefones: 77 99804-6819
Travessa Cincinato Fernandes 265
Centro, Guanambi - Bahia