Grupo Motoboys Guanambi faz passeata cobrando melhorias para os profissionais

16 de agosto de 2020

Uma realidade difícil vivida pela classe em todo Brasil para os profissionais motoboys. Em Guanambi o cenário é ainda pior, esses profissionais trabalham em condições precárias por serem prestadores de serviços sem nenhuma garantia.

Cerca de 90 pessoas trabalham de motoboys em Guanambi fazendo entrega para empresas que trabalham com delivery, em condições adversas, alguns chegam há mais de 10 horas de trabalho por dia. Os líderes do grupo Motoboys Guanambi,  Alex Souza e William Marques, pretendem mudar esta realidade.

A primeira ação aconteceu hoje, 17, às 9h, uma passeata que saiu do bairro Ipiranga, em frente ao Flanação, pelas ruas da cidade para chamar a atenção da população em relação a estes profissionais.

A finalidade do grupo é regularizar a situação da classe através de uma associação, equilibrar os valores com uma tabela unificada para trabalhar com o comércio de Guanambi e capacitar os profissionais para oferecer um melhor serviço. Veja o vídeo da passeata nas ruas de Guanambi:

Segundo Alex, líder do grupo, esses profissionais de mercado estão desvalorizados, existe muita barganha de preço, tem pessoas que entraram para trabalhar sem o preparo, veículo com pendência na documentação e alguns até sem a CNH, “precisamos regularizar a situação e mudar esta realidade, e buscar a valorização da população que é servida através das nossas entregas”.

Na passeata de hoje, os Motoboys pararam nos principais pontos da cidade e estiveram na residência do Deputado Federal Charles Fernandes, buscando apoio, ficando marcada uma reunião nesta segunda, às 10h30h, em sua residência. De acordo Alex, estão tentando conversar com o prefeito Jairo Magalhães para a legalização da categoria no município.

O Grupo já vem fazendo parcerias com lojas de moto, oficinas e borracharias para obter o melhor preço dos serviços e peças, e também com a Autoescola Modelo para tirar as habilitações.

Legislação

A lei 12.009, de 29 de julho de 2009, que regulamenta o exercício da atividade dos mototaxistas, está no Diário Oficial da União e o texto abrange, além dos profissionais que transportam passageiros em motocicletas, os motoboys, que usam esse meio de transporte para entrega de mercadorias.

A norma altera a lei 9.503, de 1997, que institui o Código de Trânsito brasileiro, para dispor sobre regras de segurança dos serviços de transporte remunerado de mercadorias (frete).

De acordo com a lei publicada, o condutor precisa ter no mínimo 21 anos e ser habilitado há pelo menos dois anos na categoria.

Além disso, deve usar colete de segurança dotado de dispositivos retrorrefletivos e capacete, nos termos da regulamentação do Conselho Nacional de Trânsito (Contran).

Do profissional de serviço comunitário de rua serão exigidos também carteira de identidade, título de eleitor, cédula de identificação do contribuinte (CIC), atestado de residência, certidões negativas das varas criminais e identificação da motocicleta utilizada.

Fotos e vídeos: Roberto Publicidade Carro de Som e site Guanambi News

Por Neide Lu – Portal Fala Você Notícias

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