Parada nacional da educação teve adesão 100% dos professores Municipais e de professores Estaduais

23 de abril de 2013

Aconteceu hoje (23), às 10 horas, no Colégio Modelo, uma assembleia com professores da rede estadual e municipal de Guanambi, onde foi feita uma avaliação dos pontos levantados pela Confederação Nacional dos trabalhadores em Educação e pelo SISPUMUR (Sindicato dos Servidores Públicos de Guanambi e Região).  Todos estão empenhados por uma educação de qualidade, por melhores condições de trabalho e valorização profissional, acreditando que através da educação se combate a violência que tem aterrorizado a cidade e região.
Veja os motivos da greve nacional pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação:
– 100% dos Royalties do petróleo para a educação (petição pública no www.avaaaz.org);
– 10% do PIB para a educação;
– Piso, carreira e jornada;
– Plano Nacional de Educação;
– Convenção 151 da OIT (estabelece o principio da negociação coletiva entre trabalhadores públicos e os governos das três esferas, ratificada pelo senado faltando a sanção pelo Governo brasileiro);
– Profissionalização dos funcionários da educação;
Além desta exposição de motivos, os professores da rede municipal de Guanambi são expostos a diversos problemas, segundo a Presidente do Sindicato, Wilma Moura, são eles:
– Salas de aula superlotadas, com 44 alunos, quando o permitido em Lei são 30 alunos;
– Professores trabalhando doentes;
– Inexistência de plano de assistência à saúde;
– Jornada de trabalho em sala de aula superior a 2/3 (dois terço) do estabelecido pela Lei do piso;
– Contratações excessivas em detrimento da não realização do concurso público;
– Escolas sem coordenadores pedagógicos e sem secretários(as);
– Correspondências do SISPUMUR não são respondidas pelo Executivo Municipal;
– Ausência de diálogo entre Executivo e Sindicato;
– Não pagamento de titulação retroativo à data base da categoria/ano 2012;
– Não concessão de licenças-prêmio referentes ao ano de 2012;
– Não Pagamento de acordo judicial referente a processo de professores.
– Direito do uso da palavra cerceado ao professor Edson Magalhães em reunião do Conselho de Educação, pede-se a retratação da Secretaria de Educação.
André Brandão, Diretor Regional da APLB, fez exposição dos lucros da greve do ano passado que durou 115 dias.
A Parada continua com mobilização, veja a programação:
Dia 24/04(quarta-feira), às 08 horas – Passeata com saída da Praça Cel. Cajaíba (Praça do Mercador das Artes) até a Praça Henrique Pereira Donato (Praça do Feijão);
Dia 25/05 (quinta-feira), às 09 horas – Assembleia para avaliação do movimento e tomada de novas decisões.
O SISPUMUR E A APLB regional convidam professores, pais, alunos e toda comunidade para participar do movimento. Portal Fala Voce.
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