No último sábado (02), o Diário Oficial do Governo do Estado da Bahia trouxe uma surpreendente reviravolta na estrutura do 17º Batalhão de Guanambi, com a exoneração do subcomandante Major PM Osvaldo Veloso Vidal, mais policiais. O Major, transferido da 94ª Cia de Caetité há sete meses para assumir o subcomando, deixa a população de Guanambi perplexa diante dessa mudança inesperada.
Para a nossa redação, o Major Vidal, revelou que não sabe a motivação da exoneração, contudo ao saber, o Coronel Mascarenhas fez um convite irrecusável para trabalhar com ele no Comando de Policiamento do Meio Oeste.
A publicação também anunciou as exonerações do Tenente Wellington Soares de Souza, do cargo de comandante de companhia, e do Capitão PM Ricardo Nascimento de Aquino, que não só foi exonerado como coordenador II do serviço de inteligência, mas também nomeado como novo comandante de companhia. Paralelamente, o Major PM Ronni Anderson dos Santos Almeida assume como Subcomandante do Batalhão de Guanambi, e o Capitão Reinan Santos Veloso torna-se coordenador II, enquanto o Capitão Matheus Oliveira de Azevedo assume o cargo de Comandante de Companhia.
Entretanto, sob a aparente normalidade dessas mudanças, chegam à nossa redação informações de que vários policiais solicitam transferência para outros comandos, como Caetité, Meio Oeste e Vitória da Conquista. A razão por trás dessa movimentação está associada às ações do comandante atual do 17º Batalhão de Guanambi, Tenente Coronel Hamilton Ferreira, que, segundo relatos, tem fragilizado a estrutura do Batalhão, e que pode colocar em risco a segurança da população.
Nossas fontes indicam que, sob a gestão anterior, a sede contava com cinco viaturas, número que agora foi reduzido para três. Como resultado, diversos municípios, incluindo Sebastião Laranjeiras, Pindaí e Malhada, enfrentam dias sem policiamento devido à falta de efetivo para compor a escala.
Ao ser questionado sobre a exoneração do Major Vidal, o Comandante do 17º BPM, Tenente Coronel Hamilton, afirmou que se trata de uma decisão do comando institucional, escapando de sua esfera de influência.
Quanto às transferências de policiais, o comandante alega que são originárias de profissionais que residem distante e há muito buscam sair de Guanambi devido à distância. No entanto, relatos recebidos pela nossa redação sugerem uma insatisfação mais ampla.
Em relação à falta de policiamento em algumas cidades mencionadas, o Tenente Coronel Hamilton reconhece a ocorrência de desfalques em alguns dias, decorrentes da apresentação de policiais para cursos de cabo e sargentos, visando a progressão na carreira. Contudo, ele assegura que essa situação é transitória e será normalizada após a conclusão desses cursos.
No que diz respeito à redução do número de viaturas destinadas ao policiamento da cidade, o Comandante Ferreira assegura a presença diuturna de quatro viaturas quatro rodas, uma base móvel e oito motocicletas, todas direcionadas a Guanambi e seus distritos. Adicionalmente, cada uma das nove cidades restantes conta com uma viatura para manter a segurança local.
Assim, a população espera que todas as mudanças não comprometam a segurança da população regional.
Edição: Neide Lu (MTBE 6466), Portal Fala Você Notícias.
